Aristóteles
>> Roteiro de estudo de filosofia: ant.: Platão, próx.: A000a Aristóteles, Arte poética. > V. tópico sobre ^ em Lobo, R. H.. Os filósofos e a arte. > V. Infinito, Catarse, Comédia, [Peripécia], Tragédia, [Elementos], A000e Aristóteles, Ética a Nicômaco, A000a Aristóteles, Arte poética, A000t Aristóteles, Tópicos
Epistemologia.
Realismo. Não nascemos com capacidade inata de reconhecer formas, não há ideias inatas. A única maneira de experimentar o mundo (ou adquirir ideias) é pelos sentidos. A forma essencial de uma coisa é inerente a cada exemplo dessa coisa (na experiência de ver vários exemplos de uma coisa reconhecemos suas características comuns, a forma essencial). Mas o poder da razão não se baseia nos sentidos, é inato. Possuímos só a capacidade inata de aprender a partir da experiência.
A Imaginação é o processo pelo qual dizemos que uma imagem é apresentada a nós, e a alma nunca pensa sem uma imagem mental [2].
Onde Platão (abr. loc.: P.) via as formas como ideias com existência independente, ele via formas (ou “Universais”, como os chamava) como essências personificadas na substância do mundo, sem existência independente [6].
As Categorias de que fala Kant não são as mesmas de que falava Aristóteles. Para este as categorias eram categorias da realidade, porque não partia de uma concepção subjetiva para conheer o real. Em Kant as categorias são do sujeito, não da realidade [4].
^ teria imaginado primeiro a Dialética, ao propor a “média justa” e ao dizer que “o conhecimento dos opostos é uno” [5].
Ética.
Para ^ a forma de uma coisa tem implicações Éticas. Para ^ tudo no mundo é explicado por 4 causas responsáveis pela existência de algo. A causa material (do que é feito), a causa formal (a disposição ou forma), a causa eficaz (como é levado a existir) e a causa final (a função da coisa). A causa final está relacionada com a ética, que é uma extensão lógica da biologia. Algo é bom quando cumpre sua função. A Causa final do olho é ver, e olho bom é o que vê. Uma vida boa é a que cumpre seu objetivo, usando ao máximo todas as características que tornam o vivente humano. É uma definição funcional de bem.
Lógica
^^ é o alicerce sobre o qual todo conhecimento repousa. Inventou o Silogismo: quando certas coisas são afirmadas pode-se demonstrar que alguma coisa, que não a afirmada, necessariamente se segue. Analitika = explicitadora [6].
Filosofia da ciência.
Toda ^^ tinha de surgir de um conjunto de princípios básicos ou axiomas, a partir dos quais as verdades poderiam ser explicitadas (deduzidas) mediante a lógica. Os axiomas definem o campo temático, separando-o dos elementos incompatíveis ou irrelevantes [6].
Tentou classificar e hierarquizar as classes e espécies e se convenceu de que a natureza tinha uma finalidade, e que cada traço específico de um animal existia para cumprir determinada função. “A natureza nada faz em vão” [6].
Religião.
A Mente é a forma do corpo (o corpo e a mente não são coisas distintas, a mente é só a forma do corpo), e não considera possível a sobrevivência da Alma após a Morte do corpo.
Arte.
Via a poesia como de valor maior que a [História], porque é mais filosófica (porque está mais próxima do universal) [6].
Sentido da vida, Felicidade
O objetivo da humanidade é conquistar a felicidade, que é a concretização do melhor de que somos capazes [6]. A felicidade, para ^, não tem relação com como nos sentimos, não é uma sensação ou sentimento. A eudaimonia consiste em realização, no sentido de cumprir sua função natural. Não tem relação com buscar ou aumentar os prazeres, mas com nos tornarmos melhores (m.c.: mais eficientes no cumprimento da função?) [9]. É uma visão objetiva da Felicidade, consiste numa vida de atividade virtuosa, na plena realização das capacidades humanas [10].
Filosofia política
A cidade-estado é mais importante que o indivíduo [7].
Comentários e citações.
O pensamento aristotélico tem na imaginação um veículo intermediário entre o sensível (mundano, profano) e o ideal (Sagrado, intelectual, conceitual) [3].
Para ^ um homem educado diferia do que não possuía educação “tanto quanto os mortos dos vivos” [6].
“E qualquer um que não seja capaz de viver em sociedade, ou não precise fazê-lo, por ser suficiente em si mesmo, deve ser ou uma besta ou um deus” (^, Política, 1253a) [6].
Notas e adendos:
[1] f. pr.: B2011f.
[2] B2011f p124. Kant defenderá que sintetizamos as mensagens incoerentes dos nossos sentidos em imagens, e depois, em conceitos, usando a Imaginação. V. Pascal.
[3] C010i.
[4] Feinmann.
[5] D1926h 227.
[6] S1997a.
[7] B2011f 204.
[8] Disse Schlegel que “Todo homem nasce platônico ou aristotélico”. A frase se refere ao dilema entre Idealismo e Realismo. Durant leva-a adiante para comparar a mente prática, “rija” de ^, preocupado com o presente objetivo, apegado à realidade das coisas, e a mente “macia” de Platão, preocupada com um futuro subjetivo, voltada à busca por definições que implicam e se afastar das coisas e fatos em direção às teorias e as ideias, indo dos particulares para as generalidades (D1926H 64).
[9] W2012u.
[10] Haybron, Dan, “Happiness”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2011 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu/archives/fall2011/entries/happiness/ Recuperado em 21/06/2015, 22h18m..
[1] f. pr.: B2011f.
[2] B2011f p124. Kant defenderá que sintetizamos as mensagens incoerentes dos nossos sentidos em imagens, e depois, em conceitos, usando a Imaginação. V. Pascal.
[3] C010i.
[4] Feinmann.
[5] D1926h 227.
[6] S1997a.
[7] B2011f 204.
[8] Disse Schlegel que “Todo homem nasce platônico ou aristotélico”. A frase se refere ao dilema entre Idealismo e Realismo. Durant leva-a adiante para comparar a mente prática, “rija” de ^, preocupado com o presente objetivo, apegado à realidade das coisas, e a mente “macia” de Platão, preocupada com um futuro subjetivo, voltada à busca por definições que implicam e se afastar das coisas e fatos em direção às teorias e as ideias, indo dos particulares para as generalidades (D1926H 64).
[9] W2012u.
[10] Haybron, Dan, “Happiness”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2011 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu/archives/fall2011/entries/happiness/ Recuperado em 21/06/2015, 22h18m..
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