Tomás de Aquino
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Somente a partir de Descartes a ~f começou a se libertar do engessamento da ~f aristotélica-tomista. Hoje, conforme [5], a mentalidade cientÃfica tem uma visão puramente quantitativa do mundo; e certos problemas (como o da alma e o da consciência) permanecem sem resposta por falta da visão qualitativa do mundo, que vigorava em Aristóteles e ^ [7].
Teologia. ^ defendeu que o universo pode sempre ter existido, mas humanos e animais podem ter sido criados depois. Demonstrou que deus criou o universo e que isso não é incompatÃvel com a afirmação de que o universo existe desde sempre, porque deus poderia com facilidade ter criado um universo eterno, porque não precisaria criar um tempo em que o universo não existiu. Quando o homem raciocina corretamente não pode chegar a uma conclusão que contradiga a doutrina cristã, porque esta e a razão vieram da mesma fonte, deus [6].
Epistemologia: o homem adquire conhecimento pelos sentidos (que só dizem como as coisas são superficialmente) e pelo conhecimento intelectual, usando o poder inato do intelecto para apreender, com base nas impressões sensoriais, a realidade que está por trás delas (parece racionalista, mas disse também “O que quer que esteja em nosso intelecto deve ter existido previamente nos sentidos†[4]). Esse conhecimento intelectual também o têm anjos e deus, que não têm de adquirir conhecimento por meio dos sentidos e captam diretamente as definições das coisas.
Opondo-se a Avicena, diz que o eu que pensa é o mesmo eu que sente através do corpo [3].
Ética: O objetivo da vida é a Felicidade, e o objetivo da ~f é determinar com a felicidade pode ser obtida de forma moral. Isso se faz seguindo a lei natural, que a razão aponta. O comportamento imoral é irracional e antinatural. O comportamento egoÃsta resulta de uma ideia equivocada da felicidade. Virtudes cardeais: prudência (sabedoria, previdência e sagacidade), justiça, força e temperança [5].
Notas e adendos:
[1] f. pr.: B2011f.
[2] V2013g.
[3] B2011f 79.
[4] B2011f 130.
[5] S1999t.
[6] Parece com o que disse Escoto EurÃgena.
[7] Sobre a questão da diferença entre qualitativo e quantitativo, v. Henri Bergson.
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