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Felicidade


vb. criado em 05/07/2014, 11h01m.


Winslow Homer, “Snap-the-whipâ€, 1910

    â€Todos os homens procuram ser felizes; isso não tem exceção... É esse o motivo de todas as ações de todos os homens, inclusive dos que vão se enforcar...†(Pascal, apud Sponteville).

    ‘A filosofia se divorciou da ciência ao indagar com qual conhecimento da vida e do mundo o homem vive mais feliz. Isso aconteceu nas escolas socráticas: tomando o ponto de vista da felicidade, pôs-se uma ligadura nas veias de investigação científica’ (Nietzsche, Hum., p7).

    â€O valor emocional de uma doutrina, como um consolo na adversidade, parece depender de sua predição do futuro. O futuro, do ponto de vista emocional, é mais importante do que o passado, ou mesmo do que o presente†(B. Russell, R1957p 58).

    â€O processo civilizatório iniciou-se com a promessa de felicidade†(Gallo, apud T2013p)

    “Nature has placed mankind under the governance of two sovereign masters, pain and pleasure…They govern us in all we do.†(Bentham)


No sentido filosófico, isto é, naquele que entende felicidade como bem estar, há três descrições para o fenômeno, as duas primeiras de ordem subjetiva (relacionam felicidade com estados subjetivos individuais): a) o Hedonismo, que identifica felicidade com experiências prazerosas; b) teorias fundadas no desejo, que relacionam felicidade com a satisfação dos desejos da pessoa. A terceira visão é objetiva, defende que certos fatores beneficiam o sujeito independentemente de suas atitudes ou sentimentos, pois há bens prudenciais objetivos. Aristóteles é o melhor representante dessa terceira teoria. Para ele a felicidade (a eudaimonia (v. Eudemonismo)) consiste numa vida de atividade virtuosa, na plena realização das capacidades humanas [1].

Páginas que tratam do tema ^:

Notas e adendos:

[1] Haybron, Dan, “Happinessâ€, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2011 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu/archives/fall2011/entries/happiness/ Recuperado em 21/06/2015, 22h18m..