Nietzsche
>> Roteiro de estudo de filosofia: ant.: William James. Próx.: Saussure. > Fichas de leitura sobre ^: 1. Nietzsche, por Feinmann; 2. Humano, demasiado humano. V. estes conceitos essenciais da ~f de ^: Vontade de potência, Eterno retorno, ApolÃneo e dionisÃaco, Morte de deus, Amor fati.
^ enfoca três ideias, homem, Deus e moral. Furioso anti-cristão (o cristianismo peca contra a vida ao afirmar que tudo que nela existe é sem importância, e tudo que importa está além da morte) e anti-platonista (a ideia de que vivemos num mundo irreal desvaloriza o único mundo em que podemos viver; a fascinação pela distinção entre real e aparente é o erro mais duradouro da ~f); os dois, cristianismo e Platão, dividem o mundo em dois, real e aparente, e colocam os valores no que está além de nós; isso é negar a vida. Se o mundo real, a Coisa em si, é inacessÃvel, é também irrelevante.
A Morte de deus é a morte de todos os valores mais elevados que herdamos. Abandonada a distinção entre mundo real e mundo aparente, assumindo que só existe um mundo, os valores têm de ser revalorados, o sentido da vida deve ser repensado, e todos os valores que negam a vida (os valores cristãos e as ideias platônicas) devem ser abandonados (Niilismo ativo). O super-homem é um modo de ser que fundamentalmente afirma a vida.
A proposta de ^ é viver ao máximo nossas vidas e conseguir do mundo tudo o que pudermos; a questão é como fazer isso num mundo sem Deus e sem sentido [4].
O entendimento da ~f de ^ passa por estes conceitos essenciais: Morte de deus, Eterno retorno, Vontade de potência, Amor fati, ApolÃneo e dionisÃaco. Também úteis os conceitos de Perspectivismo e Materialismo.
frases anotadas
Será o homem um mero erro de Deus? Ou será Deus um mero erro do homem? [3].
“O homem é uma corda estendida entre o animal e o super-homem: uma corda sobre um abismoâ€.
“O homem preferiria ainda querer o nada, a nada quererâ€.
Pode existir um mundo metafÃsico. Mas com essa possibilidade “não se pode fazer absolutamente nada, muito menos permitir que felicidade, salvação e vida dependam dos fios de aranha de tal possibilidade. (...) Ainda que a existência de tal mundo estivesse bem provada, o conhecimento dele seria o mais insignificante dos conhecimentos: mais ainda do que deve ser, para o navegante em meio a um perigoso temporal, o conhecimento da análise quÃmica da água†(Niet., Hum.).
Citações:
“O vigoroso espÃrito crÃtico de Nietzsche incidiu especialmente sobre a ética cristã: para esta, o bom é o humilde, pacÃfico, adaptável; e o mau é o forte, enérgico e altivo. Para Nietzsche, essa é a moralidade tanto de senhores quanto de escravos. O valor supremo que deve nortear o critério do que é bom, verdadeiro e belo é a vontade de potência: é bom o que vem da vontade de potência, é mau o que vem da fraqueza. O homem aspira à imortalidade, mas esse conceito nada significa, já que a realidade se repete a si mesma num devir que constitui o eterno retorno. O homem só se salva com a aceitação da finitude, pois se converte em dono de seu destino, se liberta do desespero para afirmar-se no gozo e na dor de existir. O futuro da humanidade depende dos super-homens, capazes de se sobrepor à fraqueza, e não da integração destes ao rebanho†[1].
“O grau de introspecção alcançado por Nietzsche nunca foi atingido por ninguém†(Freud).
“O vigoroso espÃrito crÃtico de Nietzsche incidiu especialmente sobre a ética cristã: para esta, o bom é o humilde, pacÃfico, adaptável; e o mau é o forte, enérgico e altivo. Para Nietzsche, essa é a moralidade tanto de senhores quanto de escravos. O valor supremo que deve nortear o critério do que é bom, verdadeiro e belo é a vontade de potência: é bom o que vem da vontade de potência, é mau o que vem da fraqueza. O homem aspira à imortalidade, mas esse conceito nada significa, já que a realidade se repete a si mesma num devir que constitui o eterno retorno. O homem só se salva com a aceitação da finitude, pois se converte em dono de seu destino, se liberta do desespero para afirmar-se no gozo e na dor de existir. O futuro da humanidade depende dos super-homens, capazes de se sobrepor à fraqueza, e não da integração destes ao rebanho†[1].
“O grau de introspecção alcançado por Nietzsche nunca foi atingido por ninguém†(Freud).
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