Sobre sócrates e nietzsche
- Refere-se a este artigo: por Paulo Ghiraldelli Jr.. f.: l.ext.
A filosofia é o modo do tÃmido falar a seu respeito de modo sofisticado e publicável.
Sócrates, a mosca de atenas.
Conhece-te a ti mesmo. Dois métodos: o de Descartes, introspectivo. O de Sócrates, o elenkhos, o inquérito dos outros.
Ao estabelecerem a distinção entre comportamento natural e convencional, os sofistas elegem como natural um comportamento convencional mais antigo, a altivez egoÃsta dos heróis de Homero (o uso dos instintos).
Virtudes cardeais dos gregos: justiça, devoção, temperança, coragem, sabedoria.
Para Sócrates todas as virtudes se resumem em conhecimento. Quem não sabe o que é coragem, ou justiça, não pode ser corajoso nem justo.
Não há akrasia, fraqueza da vontade: quem erra, erra por falta de conhecimento.
Entre o egoÃsmo heroico/homérico e o relativismo sofÃstico dos seus contemporâneos Sócrates oferece uma doutrina racional.
Para Sócrates virtude = conhecimento = felicidade. Duas teses: quem conhece uma virtude conhece todas, e só quem é sábio alcança felicidade (uma felicidade objetiva, prosperidade).
Para Nietzsche, findo o tempo homérico os gregos não são mais helenos, só gregos; não agem mais segundo a força dos instintos e se tornaram desorientados, fracos, doentes.
Médico da alma, Sócrates diz que vai curá-los mas é um engodo: não curou nem a si mesmo. O que diz ser remédio (o uso da razão como se fosse o natural do homem) é só um paliativo, um modo de suportar a vida.
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