A realidade se compõe de dois únicos elementos: o vácuo ou não-ser (vazio eterno e infinito), e os átomos. Estes são materiais eternos e sem causa, em incessante movimento no vácuo; os fenômenos e mudanças de estado, como a morte, não passam de combinações e separações de átomos.
O primeiro a dar atenção à origem da linguagem[1].
Rembrandt, The Young Rembrandt as Democritus the Laughing Philosopher (1628-1629).
[Cosmogonias]. Nova solução para o problema da universalidade do ser, e da pluralidade das coisas. No princÃpio existia o ser material cheio (pleno), formando uma massa compacta e indistinta. Existia, ademais, um grande vazio, que era o não-ser. E existia, enfim, o movimento eterno. O vazio, impulsionado pelo movimento, penetrou no ser, desagregando-o, fazendo desmanchar-se em partÃculas pequenas, indivisÃveis, os átomos.