Pascal
06/04/2015, 11h06m.
Frases: “O homem não é mais que um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante†[1]. “O coração tem razões que a própria razão desconhece†[4].
Religião. Aposta de ^: a crença é questão de decisão (voluntarismo); é mais racional (mais vantajoso) acreditar em deus [1].
Diversão é qualquer atividade a que o homem se volta para não ter de confrontar sua angústia metafÃsica [2].
Dois elementos básicos e não excludentes do conhecimento: o “espÃrito geométricoâ€, a razão, que tende ao lógico e ao exato; e o “espÃrito de finuraâ€, o coração, que transcende o mundo exterior e é capaz de apreender o inefável, o religioso e o moral (v. Intuição). Bipartição baseada na oposição entre a natureza divina do espÃrito e a natureza humana, falha e pecaminosa, da matéria. Primeiro filósofo da condição humana, focado na contradição entre a lógica pura e a angústia existencial, o antagonismo entre o cientista e o metafÃsico, a luta entre o espÃrito e a carne [4].
No Fragmento 199 dos 'Pensamentos', 'Desproporção do homem', ^ ilustra a questão da [Queda] comentando a nova ciência dos microscópios e telescópios, e retrata a humanidade como perdida entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno [2] [3].
Notas e adendos:
[1] B2011f.
[2] GILBY, EMMA. “Pascal, Blaise (1623–1662).†Europe, 1450 to 1789: Encyclopedia of the Early Modern World. 2004. Retrieved April 08, 2015 from Encyclopedia.com: http://www.encyclopedia.com/doc/1G2-3404900836.html.
[3] Isso me lembrou essa frase de C. Sagan: 'Equidistantes dos átomos e das estrelas, estamos a expandir os nossos horizontes de exploração para abrangermos tanto o infinitamente grande quanto o infinitamente pequeno' (Carl Sagan, no prefácio a 'Uma breve história do tempo' de Hawking).
[4] Barsa.
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