Lao-Tsé
vb. criado em 03/02/2015, 19h09m.
Lao-Tsé (sé.c VI a.c.). Cem escolas do pensamento. A ~f chinesa evoluiu a partir da prática política /v. Filosofia política/ e se preocupava com moralidade e Ética, e não metafísica [1] (embora isso se aplique ao confucionismo apenas; o taoísmo é essencialmente [Metafísica] [2]).
Tao Te Ching: livro do caminho (Tao) e da virtude (te).
Mutação, na ~f chinesa: os diferentes estados não são opostos, mas relacionados, um surge do outro. Geram as 10 mil manifestações que formam o mundo. O homem é só uma delas, não tem status especial, mas, por causa do Livre-arbítrio, pode se desviar do tao e perturbar o equilíbrio harmonioso do mundo (m.c.: ideia interessante; o homem é a única das manifestações dotada de livre-arbítrio, o que é uma falha de constituição; por isso ele é a única manifestação capaz de sair do equilíbrio natural).
Seguir o tao é praticar wu wei (não ação): vida solitária, meditativa, simples, podenrada e moderada. É agir de acordo com a natureza (m.c.: ^ dá a essa ideia o sentido contrário do que eu esperava; para ele agir conforme a natureza é agir de modo a preservar o equilíbrio e a harmonia, e não segundo o id; enfim, a natureza que traça o caminho, para ^, não é a natureza humana, a do homem, mas a natureza como quadro maior de ciclos harmoniosos de opostos complementares).
O taoísmo é contemporâneo e complementar ao confucionismo /v. Confúcio/. Crença na unidade metafísica do universo [2]: o “caminho” é a força eterna e absoluta que controla a natureza mas se situa fora da dimensão tempo-espaço; o Tao é um estado transcendente onde o bem e o mal já não mais existem e todas as coisas vivem em igualdade hamoniosa [2].
A ~f de ^ é paralela e complementar (ou contraditória) à de Confúcio: este ensinava o caminho do homem, e aquele o caminho da natureza [2].
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