H000o. Homero. Odisséia
- v. [A odisséia]
(Odysseus and his men blinding the cyclop Polyphemus detail of a proto-attic amphora c. 650)
1 Predições desprezamos, cujo efeito / único é detestarmos o adivinho (ii 145)
2 Quão belo um nobre herdeiro, como [Orestes], / que o pai vingou do pérfido homicida! (iii 155)
3 Os mortais salvar não podem / da condição comum qualquer valido, / se a Parca o empolga para o sono eterno (iii 183)
4 Saudoso verto lágrimas que enxugo, / pois viver não podemos de tristezas (iv 81)
5 Em velhice pacÃfica desliza / entre guapos herdeiros valerosos (iv 169)
6 Não é para mortais vencer a numes (iv 312)
7 Força é hoje beber indigna morte (vÃtima 238).
8 De acordo conjugal nasce a ventura; / tudo medra, os consorte são ditosos; / causa prazer aos bons e aos maus inveja (vi 140).
9 Anda e não temas; / o audaz e franco, onde quer que chegue, / vence embaraços ( vii 36).
10 Humano e frágil, / ao mais triste mortal sou comparável, / nem te posso explanar quanto infortúnio / tem sobre mim os deuses carregado (vii 167).
11 À suspeita é propensa a espécie humana (vii 240)
12 Se esta lesão me afeia, é toda a culpa / de meus pais, que gerar-me não deviam (viii 242).
13 A caução para o fraco é fraca sempre (viii 270).
14 É vero irmão para as sensÃveis almas / um súplice estrangeiro (viii 415).
15 O céu quis sucumbissem tais guerreiros, / para matéria a pósteros poemas (viii 440).
16 Ãtaca humilde / última as trevas olha, áspera e tosca, / porém não posso ver nada mais doce (121).
17 Pois ledo homem não vive, e satisfeito / fora da pátria amiga e dos parentes, / bem que noutro paÃs nade em riquezas (122).
18 Audaz me deito a visitar o inÃquo / de alma ferrenha e desmedida força (125).
19 Louco! Tão longe / vens o temor dos deuses ensinar-me? (127
20 O [Mel] da volta, nobre Ulisses, buscas? (xi 77 151)
21 A tua ausência e as lembranças de ti me sepultaram (xi 149 153)
22 Se ninguém te ofendeu, se estás sozinho, / morbos que vêm de Jove não se evitam (130).
23 A Dite, amigos / só baixaremos no fatal instante; / comei, bebei, de fome não morramos (139 x 135).
24 Agora, ah! desabridos / por tão penoso errar, por tantas mágoas, / ao júbilo e prazer sois insensÃveis (145).
25 Quem, se um nume / quer subtrair-se, rastejá-lo pode?
26 Se a tua dor consente o prosseguirdes, / a alvorada me encontre a ouvir teus casos (xi 294 157).
27 Estiveste em conflitos e carnagens, / mas por tão feio horror nunca choraste (xi 324 158).
28 Austero à [Mulher] nunca fraquejes; / reveles o preciso, o mais lhe encubras (xi 345 159).
29 Pago anteporia / servir escassa rústica choupana / a defuntos reger (xi 379 160).
30 Guerras sonhas, demente, e contra numes? (xii 85 159).
31 Desgraçados, a morte é sempre feita, mas a pior é perecer de fome (xii 249 174).
- Suponho que seja, na verdade: “a morte é sempre feiaâ€. Conferir.
33 Choro a engordar os cerdos para estranhos, / e o meu divo senhor quiçá faminto / vaga de povo em povo, se é que vive (xiv 32)
34 Pela palha avalia o que era a messe (xiv 169 196).
35 Com [Vinho] / doudeja o sábio, cantarola e dança, / ri solto, parla o que era bom calasse (xiv 360 201)
36 Nada há de pior que errar sem domicÃlio: / flagela ao triste o vitupério, a fome / o rói e abate, e o pungem mil desgostos (xv 253 212).
37 Nossas penas à mesa recordemos. / Quem há padecido e vagueado, / acha prazer em memorar seus males (xv 293 213).
38 Vai, que é tempo; / suportar sei feridas e pancadas: / afeito à guerra e às ondas e reveses, / por estes passarei. Mas não to escondo / conselheira do mal urge-me a fome, / a fome, que entre vagas furibundas, / armadas leva contra alheias terras (xvii 207 239).
39 Do senhor quando a voz não soa, escravos / furtam-se a obrigações (xvii 238 240).
40 A vergonha a pedintes é nociva (xvii 258 240).
41 Um médico, um profeta, um marceneiro, / um deleitoso músico divino, / estes granjeia e atrai a imensa terra; / mas ninguém chama um comedor inútil (xvii 288 241).
42 Em trajo os numes / de peregrinos as cidades vagam, / mil formas revestindo e inspecionando / a dos homens justiça ou petulância (xvii 369 243).
43 De quanto cá respira e cá rasteja, / nada é mais lastimável do que o homem: / no seu vigor e próspera fortuna, / com desgraça não conta, e se esta o assalta, / não sabe suportá-la e acusa os deuses (xviii 104 252).
44 Eu não presumo / que sem [Sangue] se expurgue este [Palácio] (xviii 119 252).
45 A meu filho avisar que ao trato fuja / de homens com fel no peito e [Mel] nos lábios (xviii 132 253).
46 Ao vê-la, de joelhos frouxos, / em êxtases de amor, ficaram todos / por seu leito almejando (xviii 166 254).
47 A hora se apropinqua / do meigo [Sono], alÃvio dos cuidados, / menos dos que um [Demônio] me prodiga. / Sequer de dia em choro desabafo, / inspecionando as servas; mas de noite / ao reinar o sossego, eu só no leito / sou de pungentes mágoas salteada (xix 389 272).
48 Geme o infeliz no dia, à noite ao menos / esquece adormecido os bens e os males; / a mim sempre um demônio me persegue (xx 70 279).
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