Gadamer
vb. criado em 10/09/2014, 21h23m.
1900-2002. “A história não nos pertence: nós pertencemos a elaâ€. Filosofia da história, Hermenêutica, Metafilosofia. Via os seres humanos como parceiros de diálogo uns dos outros [3]. O dever da ~f é interpretar nossa existência. Interpretar é sempre aprofundar a compreensão a partir do já sabido, tal como fazemos ao interpretar um poema: a interpretação de uma linha em especial aprofunda o nÃvel de compreensão, o que faz o sentido do todo mudar, levando a um entendimento novo para cada linha. Isso é o CÃrculo hermenêutico [1]. Nossa compreensão se dá sempre a partir de um ponto particular na história, que nos fornece um rol de preconceitos. ImpossÃvel ficarmos do lado de fora da história e da cultura, o que inviabiliza uma perspectiva totalmente objetiva. Os preconceitos e predisposições são o ponto de partida e o pré-requisito da nossa compreensão: impossÃvel compreender qualquer coisa sem dispor de um sistema de interpretação [1]. Daà que a tarefa da hermenêutica é analisar os preconceitos do intérprete, como eles se constituem através da linguagem e como evoluem [2].
Fusão de horizontes: diálogo entre intérprete e interpretado. Quando leio a obra, não só aprofundo minha compreensão sobre ela, mas também minha compreensão dos meus próprios preconceitos e predisposições. Eu leio a obra, e ela me lê. Assim é que a visão de mundo pode se aprofundar. “Como uma experiência está ela própria dentro da totalidade da vida, a totalidade da vida também nela está presenteâ€.
^ alargou a hermenêutica para torná-la uma teoria da existência humana, partindo do estudo dos eventos de entendimento e interpretação em que o homem está sempre envolvido. Questionou a visão predominante que tentava fazer dos estudos humanÃsticos a busca de métodos, análogoso ao método cientÃfico, para gerar uma única interpretação correta de cada obra. Para ^, ao contrário, o papel dos estudos humanÃsticos é aprofundar a visão do leitor. O intérprete sempre pertence a uma tradição, que funciona como uma ponte para o passado onde a obra foi criada. Ninguém é imune à influência do passado, todos participam de suposições, métodos e visões enriquecidos e modificados ao longo dos anos [3].
Notas e adendos:
[1] f. pr.: B2011f.
[2] “Gadamer, Hans-Georg.†The Columbia Encyclopedia, 6th ed.. 2014. Retrieved May 11, 2015 from Encyclopedia.com: http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-Gadamer.html.
[3] “Hans-Georg Gadamer.†Encyclopedia of World Biography. 2004. Retrieved May 11, 2015 from Encyclopedia.com: http://www.encyclopedia.com/doc/1G2-3404702349.html.
Páginas que tratam do tema ^: